“Morta por dentro, mas de pé como as árvores” é a frase que ainda hoje ecoa no nosso imaginário no que refere ao teatro em Portugal. A frase pertence ao clássico texto de Alejandro Casona e é dita quase no final da peça que a lendária atriz Palmira Bastos representou na década de sessenta do século passado.
Tudo começa numa organização que pretende tornar as pessoas mais felizes com poesia e criatividade. Um velho senhor chega um dia ao escritório dessa organização com um pedido surpreendente: o seu neto tornou-se um perigoso criminoso, e ele quer esconder da sua mulher a todo custo essa verdade. Ao longo de vários anos enganou-a escrevendo-lhe cartas fictícias, em nome do neto, criando uma imagem de um jovem de sucesso que se tornou num famoso arquiteto que vive no estrangeiro. Mas um dia o verdadeiro neto anuncia a sua chegada. Contudo, o navio em que viaja sofre um naufrágio em que morrem todos os passageiros. O velho senhor lembra-se de pedir à dita organização que coloque em sua casa um casal fingindo ser o neto e a sua esposa para tornar real a ilusão da avó.
Tudo corre bem, a avó parece não se aperceber de nada, até que chega o verdadeiro neto que afinal não viajara no navio naufragado e está vivo.
Mítico texto do reportório teatral do século XX, “As árvores morrem de pé” experimenta e contraria os padrões clássicos do Teatro, criando físsuras nas personagens, desagregando-as da sua identidade, confrontando-as com o conceito da verdade e dos seus espelhos no poder recriador da ilusão.
Tudo começa numa organização que pretende tornar as pessoas mais felizes com poesia e criatividade. Um velho senhor chega um dia ao escritório dessa organização com um pedido surpreendente: o seu neto tornou-se um perigoso criminoso, e ele quer esconder da sua mulher a todo custo essa verdade. Ao longo de vários anos enganou-a escrevendo-lhe cartas fictícias, em nome do neto, criando uma imagem de um jovem de sucesso que se tornou num famoso arquiteto que vive no estrangeiro. Mas um dia o verdadeiro neto anuncia a sua chegada. Contudo, o navio em que viaja sofre um naufrágio em que morrem todos os passageiros. O velho senhor lembra-se de pedir à dita organização que coloque em sua casa um casal fingindo ser o neto e a sua esposa para tornar real a ilusão da avó.
Tudo corre bem, a avó parece não se aperceber de nada, até que chega o verdadeiro neto que afinal não viajara no navio naufragado e está vivo.
Mítico texto do reportório teatral do século XX, “As árvores morrem de pé” experimenta e contraria os padrões clássicos do Teatro, criando físsuras nas personagens, desagregando-as da sua identidade, confrontando-as com o conceito da verdade e dos seus espelhos no poder recriador da ilusão.
Ficha Técnica e Artística
Produção: Escola Velha Teatro de Gouveia Encenação: Carlos Bernardo Sonoplastia/Iluminotecnia: André Mendes | Inês Bernardo | Margarida Rodrigues Cenografia: Marina Marvão Anotadora: Fátima Forte Fotografia/Vídeo: Inês Bernardo | Margarida Rodrigues Carpintaria: Tony Oliveira / Quim Tó Guarda-roupa: Fernanda Oliveira Cartaz: Carlos Bernardo Voz-off: Francisco Poppe |
Interpretação:
Henriqueta Patrício - Avó Eugénia
Júlio Freitas - Avô Fernando Balboa
Daniela Almeida - Felícia
Fátima Forte - Amélia
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Diogo Cardona - Diretor
Maria Pia - Genoveva
Bruno Faria - Maurício
Isabel Santos - Cega
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Sofia Nunes - Teresa / Isabel
Margarida Almeida - Ardina
Dilma Cardona - Helena
Carlos Bernardo - Padre
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